Produção Brasil

  • Redação, Imprensa, Divulgação e Moderação: Joanah Flor

Produção Berlin

  • Produção Artística e Executiva: Tropical Diaspora® Records

NA IMPRENSA

Jornal do Comércio

Tropical Diáspora #1 a música das imigrações em Oropa, França e Bahia

Folha de Pernambuco

Coletânea reúne bandas de PE, BA e SP e relembra a diáspora africana

Na Imprensa

FOLHA DE PERNAMBUCO

NE10 Social 1

Coletânea internacional que conta sobre a diáspora africana reúne duas bandas pernambucanas

Na Imprensa

NE10 Social 1

Interdependente

Coletânea internacional celebra a diáspora africana

Na Imprensa

INTERDEPENDENTE

Diário de Pernambuco

Disco reúne bandas independentes para relembrar a diáspora africana

OxeRecife

“Árvore do Esquecimento” é lembrada em coletânea musical da “diáspora”

Na Imprensa

OXE RECIFE

Agenda Cultural do Recife

Coletânea internacional reúne bandas independentes e lembra a diáspora africana

Sáb.04.07 16h Brasil / 21 Berlin / 14 México

LIVE no INSTAGRAM @tropical_diaspora_records
com as Bandas Brasileiras da compilação em vinil TROPICAL DIASPORA #1

🚨 2 x Sorteio do Vinil! Aguarde as instruções
🚨 Moderação: Joanah Flor @joanahflor
🚨 Participaçao ao vivo das Bandas

👉SKA MARIA PASTORA – Olinda
👉ABEOKUTA – Recife
👉BANTUNAGOJÊJE – Berlin / Salvador
👉HÖRÖYÁ – São paulo

🚨
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🚨
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Introdução e Notas de Release

O volume 1 da compilação Tropical Diaspora® Records está disponível para pré-encomendas e será lançado em uma edição limitada para vinil e cassete. Este álbum apresenta 9 bandas independentes de todo o mundo, com um total de 10 faixas. O disco é transparente e contém uma capa interna com as letras das músicas e um pôster. Este disco é uma poderosa rede de lembranças. Dá voz às filhas e filhos do tráfico de escravos. É um testemunho de como os escravizados africanos mantiveram suas culturas e história vivas, dando origem a uma das experiências culturais mais surpreendentes da humanidade.

O lançamento oficial foi dia 05.10.2019 em Paris, no Indy Label Market – Mercado de selos independentes edição Paris.

Notas de Capa

A Àrvore do Esquecimento e o Portão do Não Retorno

Todos tinham fortes lá. Os portugueses, franceses, britânicos, dinamarqueses e holandeses. O porto de escravisados de Ouidah, no atual Benin, 40 quilômetros a oeste da cidade de Cotonou, foi testemunha de um dos crimes mais graves contra a humanidade. Os leilões de escravisados foram realizados lá. Ao longo de três séculos, o local viu a partida de milhões de escravisados para as Américas. Hoje, na praia, o Portão do Não Retorno mantém as memórias vivas. O comércio de escravisados era mais do que simples tráfego humano. Os rituais simbólicos envolvidos revelam a brutalidade dos colonizadores europeus. Eles procuraram espoliar os africanos de sua humanidade. Os escravisados foram forçados a contornar a Árvore do Esquecimento, nove vezes para homens, sete vezes para mulheres, a fim de esquecer suas vidas e culturas. Então, antes de sua partida final os escravisados eram mantidos em barracos sem luz chamodos Zomais. Os centros de detenção ou campos de refugiados hoje nas fronteiras da Europa parecem uma farsa comparados a eles, mas igualmente eficazes. Nas fronteiras dos EUA a história se repete. Os nativos da América Latina sabem tudo sobre isso. Muitos morreram na Zomais, aos sobreviventes era reservada a parte mais perversa deste ritual, uma viagem sem volta após atravessarem o Portão do Não Retorno.

O Disco TROPICAL DIASPORA #1 lembra. A compilação revisita este capítulo da crueldade humana, a horrível história do tráfico de escravisados. Mas não é apenas mais um pedaço de memória, ou um local de tristeza. O registro transforma a Árvore do Esquecimento em uma poderosa rede de lembranças. Dá voz às filhas e filhos do tráfico de escravisados. Contrariando o Portão do Não Retorno, um testemunho de como os escravisados africanos mantiveram suas culturas e história vivas, dando origem a uma das experiências culturais mais surpreendentes da história humanidade.

O registro não é apenas inspirado, mas é dedicado a todos os ancestrais da moderna e grande Afro-Diáspora que manteve suas culturas vivas até os dias de hoje.