TropicalDiaspora1

Introdução e Notas de Release

O volume 1 da compilação Tropical Diaspora® Records está disponível para pré-encomendas e será lançado em uma edição limitada para vinil e cassete. Este álbum apresenta 9 bandas independentes de todo o mundo, com um total de 10 faixas. O disco é transparente e contém uma capa interna com as letras das músicas e um pôster. Este disco é uma poderosa rede de lembranças. Dá voz às filhas e filhos do tráfico de escravos. É um testemunho de como os escravisados africanos mantiveram suas culturas e história vivas, dando origem a uma das experiências culturais mais surpreendentes da humanidade.

O lançamento oficial será em 05.10.2019 em Paris, no Indy Label Market – Mercado de selos independentes edição Paris.

On Vinyl

TDR010 Mock Up v1

On Cassette

TDR011 K7 Mockup 2000x Front v1

Fala de Davi Kopenawa Yanomami

Nós nascemos na terra, nasci da origem, da Terra floresta.

É muito importante nós pensar, pensar juntos, pensar junto sobre a nossa terra planeta.

OMAMI é uma primeiro homem Yanomami que nasceu na mãe terra, ensinou pra proteger a nossa terra planeta, preservar a nossa lugar, onde nós nascemos onde vivemos, crescemos. Nós temos um mundo só, nesse ponto que o branco não tá enxergando, só enxerga a brilho da terra só olha a brilho da terra e brilho da floresta, destruindo.

E nós sabedoria Yanomami estamos olhando ética, caminho limpo, aonde que nós vamos chegar, essa caminho que OMAMI criou pra nós pra preservar sempre a nossa terra planeta, porque a terra mãe ele cuida de nós, ele da uma saúde, água limpo, lugar limpo, sem queimado, o chuva cai limpo, com sabedoria, para nossas futuros.

O branco fala que nós somos qual, ele está enganado, nós não somos qual não, ele conhece nosso nome mas ele não conhece a nossa raiz, não conhece pensamento, nosso cérebro o que nós estamos pensando.

Esse que é o problema e por isso que ele não respeita, não respeita a nossa terra mãe, não respeita nossa floresta, não respeita nossa água, não respeita nossa saúde a nossas língua, o NAPUE que chama NAPUE, KARIUA, KRAYOA.

Civilização é nome bonito, e pra nós, pra nós como Yanomami, como outros parentes, agente fica olhando, o branco ele gosta de procurar de riqueza, como pedacinho de pedra, ouro, diamante, e outras coisa que faz isso aqui, coração da, da internet, eles procuram.

Eles falam que índio é preguiçoso, ele é selvagem, é macaco, eles falam pra nós, mas eu posso devolver a palavra dele, um branco eles são selvagens de verdade.

É como porco, porco que fica fuçando, fazendo buraco, rasgando a terra, a pele da terra,  sujando rio, matando peixe, soltando veneno, colocando, é mercúrio, criando a doença, pra nós, pra nós todos não só para o Índio não, pra nós todos

A minha preocupação a nossa terra mãe, a planeta terra nós somos, quebrou aqui estragou um dia vai acontecer isso, vai esquentar muito a planeta, vai chover muito, então nós vamos morrer afogados ou nós vamos morrer queimados, então pra mim, pra mim aquele,o trator gigante ele é mandado, com o homem capitalista que não conhece a nossa terra mãe, ele só conhece parece, ele conhece mapa por internet agora mundo ele não conhece, então esse ai é o nosso pensamento do Pajé.

Eu acho que vc tá entendendo?

Davi Kopenawa Yanomami

Notas de Capa

A Àrvore do Esquecimento e o Portão do Não Retorno

Todos tinham fortes lá. Os portugueses, franceses, britânicos, dinamarqueses e holandeses. O porto de escravisados de Ouidah, no atual Benin, 40 quilômetros a oeste da cidade de Cotonou, foi testemunha de um dos crimes mais graves contra a humanidade. Os leilões de escravisados foram realizados lá. Ao longo de três séculos, o local viu a partida de milhões de escravisados para as Américas. Hoje, na praia, o Portão do Não Retorno mantém as memórias vivas. O comércio de escravisados era mais do que simples tráfego humano. Os rituais simbólicos envolvidos revelam a brutalidade dos colonizadores europeus. Eles procuraram espoliar os africanos de sua humanidade. Os escravisados foram forçados a contornar a Árvore do Esquecimento, nove vezes para homens, sete vezes para mulheres, a fim de esquecer suas vidas e culturas. Então, antes de sua partida final os escravisados eram mantidos em barracos sem luz chamodos Zomais. Os centros de detenção ou campos de refugiados hoje nas fronteiras da Europa parecem uma farsa comparados a eles, mas igualmente eficazes. Nas fronteiras dos EUA a história se repete. Os nativos da América Latina sabem tudo sobre isso. Muitos morreram na Zomais, aos sobreviventes era reservada a parte mais perversa deste ritual, uma viagem sem volta após atravessarem o Portão do Não Retorno.

O Disco TROPICAL DIASPORA #1 lembra. A compilação revisita este capítulo da crueldade humana, a horrível história do tráfico de escravisados. Mas não é apenas mais um pedaço de memória, ou um local de tristeza. O registro transforma a Árvore do Esquecimento em uma poderosa rede de lembranças. Dá voz às filhas e filhos do tráfico de escravisados. Contrariando o Portão do Não Retorno, um testemunho de como os escravisados africanos mantiveram suas culturas e história vivas, dando origem a uma das experiências culturais mais surpreendentes da história humanidade.

O registro não é apenas inspirado, mas é dedicado a todos os ancestrais da moderna e grande Afro-Diáspora que manteve suas culturas vivas até os dias de hoje.

Créditos

Songs Originally Mastered by: The Bands • Vinyl Mastering by: Lars Christophersen at Ark Studios Berlin
Special Thanks to: André Piruka, josué Avalos, Aline Novaro Hueyo, Augustin criollo, Sanzyo rafael, Jedson Nobre, Shango Dely,
Aboubakar Sylla, Diego Garnica, David Messa, Carles Estruch, Ulises Rodriguez • Extra Special Thanks to: DJ Dr.Sócrates
production: M.Ferreira & JM Duran • Legal Clearances: JM. Duran
Text: Dr.sócrates & Garrincha • Art Direction and Cover Art by: Dj Garrincha

Compilation available on LP and Cassette
Tracks available on compact disc and digital by the artists

All Songs Published by the Artists
℗© 2011, 2015, 2018, 2019. • All Rights Reserved
Under license to ℗© 2019 Tropical Diaspora® Records. • All Rights Reserved

Material de Promoção

TDR010 Product Front v1
TDR010 Product Back v1
TDR011 Product Front v3

Adesivo de Capa

Sticker TDR010 56x86mm CMYK 300x v2

Lado A – Forgetfulness / Esquecimento

Side A

Lado B – No Return / Sem Retorno

Side B

Instagram

INSTA TDR010 RGB 1000x v1
INSTA TDR010 RGB 1000x v2
TDR011 Product Front v3
TDR011 K7 Mockup 2000x Front v2
TDR011 K7 Mockup 2000x Back v2

Como o Tropical Diaspora #1 foi realizado

Estamos muito felizes em anunciar nossa primeira compilação em vinil lançada neste outono. O Volume 1 apresenta muitas bandas e artistas independentes com fortes mensagens sociais e músicas que fazem as pessoas pensarem e dançarem.

Essa compilação da pista de dança socialmente responsável começa com as palavras de Davi Kopenawa Yanomami, xamã e porta-voz dos nativos Yanomami no Brasil de hoje. Suas palavras são cruciais para entender os desafios que estamos enfrentando e quanto ainda temos que aprender com essas pessoas. Termina com uma música dedicada a Bety Cariño, ativista social de Oaxaca, brutalmente assassinada pelas potências coloniais e seus assassinos.

Como tantas outras coisas no pequeno universo da Tropical Diaspora® Records, este álbum de compilação é o resultado de viagens e conexões pessoais. De fato, seu significado transmite exatamente isso: a criação de relações humanas baseadas em amor e cuidado, compreensão, respeito e discussões apaixonadas em torno dos tópicos que nos movem. Djs Garrincha e Dr. Sócrates fazem exatamente isso com um caso cheio de registros viajando através das fronteiras da Europa e das Américas. As viagens de Dj Garrincha o levaram a conhecer artistas e acender relações que devem durar. Pode ser Chicago, São Paulo, Medellín, Berlim, Barcelona, ​​Olinda ou San Juan. Estamos empenhados em adicionar novas cidades da diáspora à nossa rede de lugares e pessoas com quem se preocupar. E isso descreve precisamente como experimentamos comunidades de deslocamento e diáspora. Eles nos ajudam não apenas a produzir música, mas também a construir nossa própria identidade como seres humanos e, é claro, também como gravadora. Preocupamo-nos com o deslocamento e as comunidades que dele crescem.

O registro é o produto de anos de viagens e encontros.

A história começa com Alejandro Ayala, também conhecido como King Hippo, que me pediu um favor (Dj Garrincha). Ele é DJ, produtor, colecionador de discos e amigo em Chicago. Na próxima vez que eu estiver em São Paulo, minha cidade natal, devo trazer para ele um registro muito especial de Ney Mattogrosso. Encontrei o disco na loja do Sr. Luiz Calanca, Baratos Afins. A história desse encontro já foi contada, pois se tornou crucial para outros lançamentos, o LP ao vivo de Renato Gama, Olhos Negros Vivo. Alguns meses depois, ao trazer várias cópias do disco de Renato Gama para Luiz Calanca, conheci o jornalista Daniel Vaughan. Conversamos sobre o lançamento de Renato e sua música, o selo e outras questões, como ele me perguntou. Você conhece Höröya?

Griot Xamã, a primeira música da compilação, consiste em duas declarações lidas. Começa com um texto de André Piruka, líder da banda de Höröya, e termina com o discurso dos Yanomami Pajé. Höröya é uma banda incrível de São Paulo composta por músicos brasileiros e africanos, principalmente da África Ocidental. Representa o reconhecimento de uma diáspora afro recente que se funde com as tradições afro brasileiras. Dois mundos estão aqui reunidos nos poderosos tambores (djembe, atabaque, dunduns ou cuica) e na cultura Mandeng.

De Luiz Calanca a André Piruka através de Renato Gama. André cria uma diáspora afro em São Paulo com uma nova geração de africanos deslocados vivendo na maior selva de concreto da América do Sul, que também é a maior cidade da diáspora.

Depois de planejar uma viagem a Medellín, ativamos nossa rede de conexões. Dessa vez, o DJ e produtor paulista Stefanis Caiaffo nos deu uma dica: pergunte a Mario Galeano, o conhecido músico, compositor e produtor colombiano. Em Medellín, devemos entrar em contato com DJ Dmoe. Dmoe me convidou para um set de vinil ao vivo em sua casa chamado Beatz En Casa. Lá, tive o imenso prazer de conhecer Aboganster e Severina, os produtores do mais importante programa de rádio para música afro-caribenha e cultura da diáspora hospedada pela estação de rádio de salsa Latina Stereo, de Medellín. Gravamos um show para o La Vinilada, um evento sobre a cultura dos discos de vinil. Depois, perguntaram: Você conhece o La Rueda, com sede em Madri?

Chegou o fim do ano e chegou a hora de organizar nossa primeira diáspora tropical em Madri. Para o show ao vivo, tivemos La Rueda, trazendo músicos e artistas, e criando uma atmosfera incrível concluída com o nosso set de DJ. La Rueda tornou-se desde então parte dessa compilação.

La Rueda é um bando de emigrantes colombianos que vivem em Madri e são representantes dignos das complexidades do universo musical colombiano. Escolhemos El Rurrú por causa do forte uso de gaitas (tambores) e tambores (tambores) do custo do Caribe colombiano, misturando magistralmente raízes africanas e nativas com algumas influências espanholas. Se La Rueda aquece a pista de dança, não se preocupe, uma oportunidade de fazer uma pausa quase transcendental chega bem a tempo.

Às vezes a felicidade segue o caminho mais simples. Nesse caso, um e-mail de um músico que achou que sua música se encaixaria em nosso conceito de gravadora. Nós o encontramos e ouvimos atentamente suas composições. Ficamos impressionados não apenas com a qualidade de sua música: percebemos o quão perto estamos, como Bantunagojêje, fazia a música da diáspora tropical antes mesmo de nos conhecermos. Mais tarde, saímos com Renato e Ronaldo Gama e Léo Carvalho, da banda de Renato, e esse encontro daria lugar a outros projetos com Sá Menina Productora, nossos parceiros no Brasil. Mas essa é outra história.

Bantunagojêje é muitas coisas, e todas são nomeadas lá. Vem de Salvador (Bahia / Brasil), mas poderia ser da África Ocidental: é uma questão de deslocamento ou diáspora, como diríamos. Sereno é uma canção de reconhecimento e respeito, e é dedicada a todos os cuidadores, os heróis anônimos da vida cotidiana. A intensidade de sua música significa se posicionar contra a banalidade e a espoliação. Vindo de Salvador da Bahia, do coração da cultura africana nas Américas, a profunda conexão de Bantunagojêje com o mundo musical afro-brasileiro reescreve o significado do mundo afro e transcende os esforços daqueles que se surpreenderam com as realizações de Afrobeat só foram capazes de arranhar a superfície da África sem entendê-la completamente.

Nos primeiros dias, a Tropical Diaspora costumava sediar uma festa mensal em YAAM, um local para a cultura afro-diáspora em Berlim. Embora hoje seu caminho seja mais ou menos irregular, perdendo parte de sua identidade, na época convidamos um projeto do Brasil chamado Brazilian Caravan – A primeira vitrine internacional da música pernambucana. O projeto trouxe 3 bandas: Eta Carinae, Rivotrill e Fim De Feira, junto com cerca de 20 pessoas entre músicos e técnicos. Foram para Madri, Berlim, Helsinque, Oslo, Vigo, Porto, Londres, Amsterdã e Paris. O projeto foi financiado pelo governo democrático de Luiz Ignacio Lula da Silva e Dilma Rouseff. Desde então, nunca perdemos contato com as pessoas de Recife e Olinda, as cidades gêmeas de Pernambuco, e especialmente com Sanzio Rafael, um dos músicos dessa caravana. Sua banda Ska Maria Pastora entrou na compilação.

Após a serenidade de Bantunagojêje Ska Maria Pastora, de Olinda, no nordeste do Brasil, reacende o palco com o poder dos chifres de ska na melhor tradição dos Skatalites. Mas você tem que ouvir atentamente. Porque a principal influência da banda como na Fanfarra Dominicana é o frevo, um estilo musical que se originou no carnaval e nos movimentos dos dançarinos de capoeira. As harmonias do Frevo fazem parte da música jamaicana.

Um dos nossos melhores contatos em Chicago é um coletivo e gravadora de DJs chamado Sonorama Discos. Os caras de Sonorama fazem parte da comunidade da diáspora mexicana de Pilsen, um distrito no lado oeste inferior. Charly, Marlow e Sr. Eddy são os virtuosos da cena latina em vinil, como DJs, apresentadores de rádio e colecionadores de discos. Nossa conexão com o Sonorama remonta ao nosso primeiro disco, 2 de La Dama Blanche. Regina Martinez, uma artista e DJ de St. Louis, mas morando em Chicago, comprou uma cópia e fez o primeiro contato com os caras do Sonorama. Eles nos convidaram para seus programas de rádio em Chicago, transmitidos via Lumpen Radio ou iOS App. Então, a pergunta voltou: Hey Garrincha, você conhece El Santo Golpe?

O lado do esquecimento termina com El Santo Golpe, de Riverside, Califórnia. Diversão e alegria literalmente explodem em El Ladrón, uma música que representa muito bem tudo o que El Santo Golpe é. A bateria da África Ocidental combina com a música Son Jarocho e Garifuna. Aqui, ajudamos exultantemente à fusão de elementos musicais nativos, africanos e espanhóis. Se os ritmos latinos executados por El Santo Golpe infectaram sua alma, então você só precisa virar o disco.

Navegar na net é outra maneira de fazer contatos. Tivemos sorte. Talvez tenha sido durante um inverno frio, quem sabe. Começou como uma amizade nas redes sociais habituais. O vínculo era forte o suficiente para trocar alguns e-mails e a paixão musical, é claro. O jornalista, compositor e músico radicado em San Juan, Porto Rico, Augustín Criollo Oquero era amigo da diáspora tropical antes mesmo de a gravadora começar sua jornada. Prova de que uma relação de longa distância pode durar, Bando, a banda de Augustín Criollo, foi uma das primeiras que pensamos colocar em um disco de vinil. Agora temos aqui, em nossa primeira compilação, abrindo o lado Portão do Não Retorno.

Você achou que o rock afro-latino é possível? Bem, você tem que ouvir o groove profundo da guitarra elétrica dos porto-riquenhos de Bando. Cangrejo é uma canção nostálgica sobre o amor conturbado entre pessoas que estão fadadas ao fracasso.

Andi Fernandez, também conhecido como DJ Andy Loop, foi um dos nossos primeiros amigos em Berlim. No momento em que a cidade estava construindo uma nova identidade, a subcultura estava florescendo, bem como muitos bares ilegais onde costumávamos djing. Naqueles porões sujos, conhecemos Andy. Quando voltou a Barcelona, ​​ele nos apresentou os músicos do Super Spanish Combo, que estavam em turnê pela Europa com seu popular groove latino politicamente consciente. Até organizamos um evento com eles no Yaam. Hoje, o Super Spanish Combo, com quem lançamos 45 rpm, foi transformado de alguma forma no Los Made, em Barcelona, ​​e Carles Estruch é a peça central de todo o projeto. Carles tem sido fundamental em outros de nossos singles, o do Dr. Nativo. Seu projeto com Los Made se encaixa perfeitamente em nosso conceito: uma banda de rua formada por imigrantes brigando com música contra o colonialismo e preconceito em tempos de intolerância e ignorância.

Los Made in Barcelona é uma combinação latina de muitos lugares diferentes. Sua música está enraizada nas ruas e ruas de Barcelona. A música We Are Street traz esse sabor urbano além dos estereótipos. Fala de lutas sociais de uma maneira que perfura seu coração.

O tempo de férias é um bom momento para reflexão. Ficamos cansados ​​do caminho percorrido pela corrente principal Afrobeat, também no Brasil. Sempre os mesmos arranjos e uma espécie de arrogância fora de lugar. Por isso, procurávamos Fela Kuti nas tradições do Norh-Leste. Dj Garrincha voltou para Olinda e conheceu Jedson Nobre, o líder de Abeokuta. Já tínhamos contato por e-mail e o trombone principal de Ska Maria Pastora, Deco Santos, também conhecido como Deco Trombone, também toca em Abeokuta.

Com Abeokuta de Recife (Pernambuco / Brasil), vamos direto para o Afrobeat. Inspirada por Fela Kuti – Abeokuta era o seu local de nascimento – a banda acrescenta ao estilo nigeriano o popular afro-beat encontrado em Pernambuco, então é o Sr.Job. Você precisa ouvir o que acontece com a bateria na frente, acompanhada de buzinas, para entender o que significa tocar Afrobeat hoje. Depois de Abeokuta, Höröya faz sua contribuição novamente com Mandin´Groove, uma música contagiante na qual a percussão da África Ocidental toma conta da pista de dança.

No verão passado, em Berlim, recebemos um convite. Jero e Vicky, os líderes do La Fanfarria del Capitán, nosso segundo lançamento em LP, nos disseram que deveríamos curar o som em um evento na periferia de Berlim. Era uma colônia típica de jardins alemães em um local pouco acolhedor. Hoje, essas colônias estão cheias de alemães ressentidos que escondem seus medos entre bandeiras e slogans duvidosos. Quando o evento começou, um casal de cantores chamou nossa atenção. Aline e Josué estavam cantando sobre uma mulher, uma mulher muito especial. Não podemos explicar a imensa satisfação que nos levou a colocar a música de Riosentí na compilação.

O registro termina com Riosentí, uma dupla de nômades musicais do México e Argentina. Eles são os autores de Canción para Cariño, dedicado ao líder social de Oaxaca Bety Cariño. Aqui, Riosentí foi capaz de misturar as melhores músicas de protesto com ritmos tradicionais e um ritmo urbano moderno. É um grito, mas nunca em vão.

Escute o Disco no Spotify

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