Bugiganga Tropical Vol.4 de Izzy Gordon, Carlos Casemiro, Renato Gama, Valerie e Benedict Turner
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Detalhes do produto
- Tipo Capa Dupla
- EAN 0618455576171
- Catálogo TDR003
- Lançamento 2025
- Formato Vinil
- Tamanho 7"
- Velocidade 45 RPM
- Descrição Edição especial
- Condição da manga Hortelã (M)
- Condição de mídia Hortelã (M)
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O Afro Diáspora Blues de São Paulo e Mississippi
10 anos de Tropical Diaspora Records®
Para comemorar 10 anos da Tropical Diaspora Records®, estamos encerrando o capítulo da nossa primeira série de vinil, o mesmo projeto que deu origem à criação do selo em 2015.
A HISTÓRIA DA ORIGEM: BUGIGANGAS COLONIAIS, RIQUEZA ANCESTRAL
As raízes dos discos da diáspora tropical
A palavra "bugiganga" ainda ecoa em meus ouvidos – um termo português que significa bugigangas ou bibelôs, cuspido com desprezo pelos paulistanos ricos para descrever os poucos pertences da minha avó negra enquanto ela trabalhava em suas casas. Uma "empregada doméstica", como a chamavam – apenas mais um eufemismo para mascarar a escravidão moderna.
Esses discos surgiram dessa injustiça. O que os colonizadores desprezavam como sem valor – a música, o artesanato e os fragmentos de cultura preservados pelos oprimidos – tornou-se nossos tesouros mais sagrados. A série Bugiganga Tropical honra essa verdade: o que os senhores chamavam de "bugigangas" eram, na verdade, a herança insubstituível dos africanos escravizados e dos povos indígenas.
Isto é música como história viva – não dados transmitidos, mas artefatos físicos que você precisa ter para realmente conhecer, assim como a história da minha avó precisa ser guardada para ser lembrada.
A planta do algodão representa o capítulo mais sangrento do capitalismo racial: o tecido da escravidão que vestiu o mundo enquanto privava os africanos de sua liberdade.
A SÉRIE COMPLETA: UMA BOTÂNICA DA RESISTÊNCIA
(Agora atualizado com o Vol. 4: Algodão) Cada volume representa uma planta que alimentou a exploração colonial e ao mesmo tempo alimentou a resistência:
Vol. 1: Café (2015) – A forma brutal do trabalho forçado. O estimulante que alimentou a exploração colonial.
Vol. 2: Cacau (2018) – A doçura roubada do conhecimento indígena. A semente amarga do conhecimento indígena roubado.
Vol. 3: Tabaco (2020) – A folha sagrada virou moeda de opressão e genocídio.
Vol. 4: Algodão (2025) – O último ponto no tecido da escravidão, agora desfeito.
/// Versão em português do Brasil
10 Anos da Diáspora Tropical Records®
Para celebrar uma década da Tropical Diaspora Records®, encerramos o capítulo da nossa primeira série em vinil — o projeto que deu origem ao selo em 2015.
A HISTÓRIA DE ORIGEM: BUGIGANGAS COLONIAIS, RIQUEZA ANCESTRAL
As Raízes da Diáspora Tropical Records
A palavra “bugiganga” ainda ecoa nos meus ouvidos — um termo português para quinquilharias ou trastes, cuspido com desdém por paulistanos ricos para descrever os poucos pertences da minha avó negra enquanto ela trabalhava em suas casas. “Empregada doméstica”, eles a chamavam — apenas um eufemismo que escondia a escravidão moderna.
Esses discos nasceram dessa injustiça. O que os colonizadores chamavam de “sem valor” — a música, os artesanatos e os fragmentos de cultura preservados pelos oprimidos — tornou-se nosso tesouro mais sagrado. A série Bugiganga Tropical homenageia essa verdade: o que os senhores chamavam de “tralha” era, na realidade, a herança de africanos escravizados e povos indígenas.
Esta é a música como história viva — não dados de streaming, mas artefatos físicos que você precisa segurar para realmente conhecer, assim como a história da minha avó precisa ser guardada para ser lembrada.
O algodão encarna o capítulo mais sangrento do capitalismo racial — o tecido da escravidão que vestiu o mundo enquanto arrancava a liberdade dos africanos.
A SÉRIE COMPLETA: UMA BOTÂNICA DA RESISTÊNCIA (Agora atualizada com o Vol. 4: Algodão)
Cada volume representa uma planta que alimentou a exploração colonial enquanto nutria a resistência:
Vol. 1: Café (2015) – O caminho brutal do trabalho solicitado. O estimulante que alimentou a exploração colonial.
Vol. 2: Cacau (2018) – A doçura roubada do conhecimento indígena. A semente amarga do saber indígena usurpado.
Vol. 3: Tabaco (2020) – A folha sagrada transformada em moeda de opressão e genocídio.
Vol. 4: Algodão (2025) – O ponto final no tecido da escravidão, agora desfeito.
Créditos
Samba Blues
Letra e Melodia: Renato Gama
Interpretado por:
Renato Gama: Arranjo de guitarra
Izzy Gordon: Voz
Carlos Casemiro: Voz
Gaita: André Luís
Cavaquinho: Camila Silva
Cuíca: Jhony Guina
Técnico de som: kauê Gama
Roadie: Marcelinho Henrique
Produção Musical: Ronaldo Gama
Direção Musical: Renato Gama
Produção Executiva: Ligéa de Mateo
Letra da música:
Samba Blues (Renato Gama)
Sem Haiti
Numa encruzilhada
Houve um encontro de Robert Johnson e Carlos Cachaça
Não teve reza não
Mas firmaram uma composição
Um samba blues que será cantado por Jamelão
Que ira dividir com Billie Holiday a interpretação
E Araci de Almeida ficaria carregado de dar a vitória.
Últimas palavras gentis
Música de: Geechie Wiley
Interpretado pelo Duo Acústico Piedmont Blūz: Valerie e Benedict Turner
As últimas palavras gentis que ouvi meu pai dizer
Senhor, as últimas palavras gentis que ouvi meu pai dizer
Se eu morrer, se eu morrer na guerra alemã
Eu, eu quero que envies o meu corpo, envia-o à minha mãe, Senhor
Se eu for morto, se eu for morto, por favor, não enterre minha alma
Ah, só me deixe de fora, deixe os urubus me comerem inteiro
Quando você me ver, me ver chegando, olhe através do campo do homem rico
E se eu não te trouxer farinha, eu te trago farinha de trigo
Fui até a estação, olhei para as estrelas
Eu chorei, aquele trem não vem, vai ter que andar um pouco
Agora minha mãe, ela me disse um pouco antes de morrer
Senhor, minha preciosa filha, não seja tão selvagem
Bem, o rio Mississippi, você sabe que é profundo e largo
Eu posso ficar aqui, ver meu bebê do outro lado
O que você faz comigo, baby, nunca sai de mim
Posso não te ver até cruzar o mar azul profundo
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