Höröyá [vermelho] por Höröyá

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Preço normal €45,00 incluindo IVA

Detalhes do produto

  • Tipo Dobrável
  • EAN 0678247931083
  • Catálogo TDR043
  • Lançamento 2025
  • Formato Vinil
  • Tamanho 12"
  • Velocidade 33 RPM
  • Descrição Edição especial
  • Condição da manga Hortelã (M)
  • Condição de mídia Hortelã (M)

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Primeiro disco de HÖRÖYÁ

Primeira impressão com apenas 100 registros


Série de coleções
Tropical Diaspora® Records
Série de Coleções Pan-Africanismo - Höröyá em Vinil


A banda sediada em São Paulo, Brasil, é formada por músicos brasileiros e da África Ocidental, conectando diferentes culturas e estabelecendo um diálogo entre o Brasil e o continente africano. André Ricardo, multi-instrumentista, é o criador do grupo e a concepção da musicalidade. Por trás da força musical do Höröya está uma poderosa mistura de instrumentos de percussão de diferentes culturas, como sabar, atabaque, djembe, cuíca e dunduns. Eles compartilham espaço com instrumentos de griots africanos, incluindo balafon e ngoni, além de guitarras, baixo, trompete e saxofones. A música do Höröyá cria um contato permanente entre diferentes tradições, mantendo sua essência. Através da música, o Höröyá reinterpreta em um novo formato as origens e influências das culturas africana e afro-brasileira.

O Afrobeat estava em voga há alguns anos. Todos buscavam inspiração na África, especialmente na música e nas letras de Fela Kuti, o grande músico nigeriano que deu origem ao Afrobeat a partir do Highlife da África Ocidental e do funk afro-americano que conheceu após o contato com os Panteras Negras nos EUA. No Ocidente, a cena musical independente estava em crise, e o Afrobeat parecia oferecer uma boa oportunidade para redimir músicos ocidentais que, diante de um presente vazio e despolitizado, acreditavam que "tornar-se africano" poderia lhes proporcionar um excedente tão necessário na indústria. O grande baterista e compositor do Africa '70, Tony Allen, começou a excursionar por aí, aparecendo em todos os festivais do Ocidente e colaborando em todos os novos discos. Algumas bandas começaram a incluir músicos da diáspora africana, que eram usados ​​para legitimá-las como um extra colorido e ajudavam a autenticar ritmos e letras. O Afrobeat estava em toda parte. Veio do Ocidente e recuperou um passado glorioso perdido na "escuridão" da história africana. Em países como o Brasil, mas também nos EUA, o Afrobeat serviu para que as elites (brancas) descobrissem a herança africana sem se sentirem desconfortáveis ​​com isso. É algo muito estranho se considerarmos que o Brasil tem a segunda maior população negra do mundo. De alguma forma, em uma releitura distorcida da dialética hegeliana do Senhor-Escravo abordada por Frantz Fanon, o Ocidente reconheceu sua dependência da tradição musical africana sem reconhecer a independência da África em relação à sua visão de mundo.


Trecho de Gri Gri Bá Editado pelo Dr. Sócrates.


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