Pan Bras'Afree'Ke Vol.2 [verde] de Höröyá

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Detalhes do produto

  • Tipo Dobrável
  • EAN 0678247931106
  • Catálogo TDR045
  • Lançamento 2025
  • Formato Vinil
  • Tamanho 12"
  • Velocidade 33 RPM
  • Descrição Edição especial
  • Condição da manga Hortelã (M)
  • Condição de mídia Hortelã (M)

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Pan Bras'Afree'Ke Vol.2 [verde]

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Tropical Diaspora® Records
Série de Coleções Pan-Africanismo - Höröyá em Vinil



Terceiro álbum de Höröyá

Em seu terceiro álbum, o Höröyá segue firme em sua proposta musical, com reflexões aprofundadas sobre ritmos e línguas afro-brasileiras e da África Ocidental. Construindo um caminho sólido na criação de "possíveis e novas tradições", o novo álbum, Pan Bras'Afree'Ke Vol. 2, conta com a participação de grandes nomes como Famoudou Konate, Cheick Tidiane Seck, Jaques Morelembaum, Gabi Guedes e Davi Kopenawa Yanomami. As faixas, gravadas entre São Paulo, Bamako e Bobo-Dioulasso, compõem um interessante panorama da musicalidade das matrizes africanas e da diáspora negra. O álbum conta com artistas de cinco países: Brasil, Mali, Guiné, Senegal e Burkina Faso e foi produzido em dois volumes, Pan Bras'Afree'ke Volumes 1 e 2. Sob o comando de André “Piruka”, as novas faixas avançam em polirritmias e compassos compostos, com arranjos de percussão que mesclam concepções do Sabar, da música Mandeng e do Candomblé Ketu e Nagô, e melodias que mantêm proximidade com o funk, o jazz e o afro-beat. O nome e o conceito do álbum vêm do movimento Pan-Africano, importante movimento sócio-político-cultural. Com uma proposta artística única, trabalhando em conjunto com grandes mestres de diferentes países, pensando o tradicional com o moderno, a música do Höröyá agrada um amplo público e o grupo se consolida como uma banda reconhecida e necessária no cenário musical brasileiro.

O Afrobeat estava em voga há alguns anos. Todos buscavam inspiração na África, especialmente na música e nas letras de Fela Kuti, o grande músico nigeriano que deu origem ao Afrobeat a partir do Highlife da África Ocidental e do funk afro-americano que conheceu após o contato com os Panteras Negras nos EUA. No Ocidente, a cena musical independente estava em crise, e o Afrobeat parecia oferecer uma boa oportunidade para redimir músicos ocidentais que, diante de um presente vazio e despolitizado, acreditavam que "tornar-se africano" poderia lhes proporcionar um excedente tão necessário na indústria. O grande baterista e compositor do Africa '70, Tony Allen, começou a excursionar por aí, aparecendo em todos os festivais do Ocidente e colaborando em todos os novos discos. Algumas bandas começaram a incluir músicos da diáspora africana, que eram usados ​​para legitimá-las como um extra colorido e ajudavam a autenticar ritmos e letras. O Afrobeat estava em toda parte. Veio do Ocidente e recuperou um passado glorioso perdido na "escuridão" da história africana. Em países como o Brasil, mas também nos EUA, o Afrobeat serviu para que as elites (brancas) descobrissem a herança africana sem se sentirem desconfortáveis ​​com isso. É algo muito estranho se considerarmos que o Brasil tem a segunda maior população negra do mundo. De alguma forma, em uma releitura distorcida da dialética hegeliana do Senhor-Escravo abordada por Frantz Fanon, o Ocidente reconheceu sua dependência da tradição musical africana sem reconhecer a independência da África em relação à sua visão de mundo.

Trecho de Gri Gri Bá editado por Dj Dr.Sócrates




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