Pan Bras'Afree'Ke Vol.2 de HÖRÖYÁ [Digital]

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Preço normal R$ 64,00 incluindo IVA

Detalhes do produto

  • Tipo Música Digital
  • EAN 0678247931106
  • Catálogo TDR061
  • Lançamento 2024
  • Formato Download de faixa digital Inclui download de alta qualidade em formato WAV em 24 bits/48 kHz.

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Pan Bras'Afree'Ke Vol.2

Terceiro Álbum de Höröyá

Brasil > Mali > Guiné > Senegal > Burkina Faso

O grupo Höröyá lança seu segundo álbum, Pan Bras'Afree'Ke Vol.1, com faixas gravadas e produzidas em São Paulo, Bamako (Mali) e Bobo-Dioulasso (Burkina Faso), na África Ocidental. O conceito do álbum é o movimento pan-africano, que, incluindo o Brasil, une também Guiné, Mali, Senegal e Burkina Faso. Sob o comando de André “Piruka” e coproduzido pelo grande maestro Cheick Tidiane Seck, um dos grandes nomes da música malinesa e do continente africano, as músicas contam ainda com a participação de outros grandes músicos locais, como Petit Adama Diarra e Barou Kouyate, que adicionam timbres diferenciados às faixas, com balafon, tama, kamele ngoni, djeli ngoni e os famosos teclados do maestro. Seguindo a proposta musical de Höröyá, criando “tradições possíveis e novas” que, com base, propõem novos ritmos e caminhos para musicalidades de matrizes negras, africanas e da diáspora. As novas faixas reúnem toques de melodias do candomblé e do griot, com ritmos pungentes que combinam funk e jazz com a linguagem já conhecida por Cheick Tidiane Seck. As faixas contam ainda com a participação dos músicos senegaleses Moustapha Dieng, Maguette Mabye e Karbala Sene e do guineense Bangaly Konate. O álbum conta ainda com as vozes da yalorixá Genilce de Ogum, e de Naruna Costa, atriz e integrante do grupo Clarianas, que também realiza parte da coprodução do álbum.

O Afrobeat estava em voga há alguns anos. Todos buscavam inspiração na África, especialmente na música e nas letras de Fela Kuti, o grande músico nigeriano que deu origem ao Afrobeat a partir do Highlife da África Ocidental e do funk afro-americano que conheceu após o contato com os Panteras Negras nos EUA. No Ocidente, a cena musical independente estava em crise, e o Afrobeat parecia oferecer uma boa oportunidade para redimir músicos ocidentais que, diante de um presente vazio e despolitizado, acreditavam que "tornar-se africano" poderia lhes proporcionar um excedente tão necessário na indústria. O grande baterista e compositor do Africa '70, Tony Allen, começou a excursionar por aí, aparecendo em todos os festivais do Ocidente e colaborando em todos os novos discos. Algumas bandas começaram a incluir músicos da diáspora africana, que eram usados ​​para legitimá-las como um extra colorido e ajudavam a autenticar ritmos e letras. O Afrobeat estava em toda parte. Veio do Ocidente e recuperou um passado glorioso perdido na "escuridão" da história africana. Em países como o Brasil, mas também nos EUA, o Afrobeat serviu para que as elites (brancas) descobrissem a herança africana sem se sentirem desconfortáveis ​​com isso. É algo muito estranho se considerarmos que o Brasil tem a segunda maior população negra do mundo. De alguma forma, em uma releitura distorcida da dialética hegeliana do Senhor-Escravo abordada por Frantz Fanon, o Ocidente reconheceu sua dependência da tradição musical africana sem reconhecer a independência da África em relação à sua visão de mundo.

Trecho de Gri Gri Bá editado por Dj Dr.Sócrates




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